quarta-feira, 15 de abril de 2009

Medo teu, medo meu




Você segurou firme a minha mão e por diversas vezes, de inúmeras maneiras, me jurou eternidade em seu sentimento. Olhou-me fundo, daquele jeito que só a alma alcança como que para dar segurança e só o que me restou foi aceitar com alegria e esperança essa aliança. Você me amou, eu sei, e quer saber, também sei que teu olhar ainda hoje te trairia e me revelaria o que já há algum tempo seu silêncio insiste em me negar e me furtar. Por quê? Por que tanto medo de ti, de mim, de nós? Eu já não te disse que eu também sinto medo? Então, mais um motivo pra você não largar a minha mão – nem eu a tua; nunca. Sim, baby, eu ainda te amo.
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Carolina Braga, 12 de abril de 09.
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Um comentário:

Mari disse...

Nossa... muito pessoal... muito "deep"! Essa coisa da pessoa ir e a gente continuar seguro nela é interessante... pra onde quer que vá, ela te leva junto, e de uma forma ou de outra alimenta essa coisa de amar... é por isso que se continua amando!

bj