quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

No que eu ainda acredito


















Meus ouvidos se abriram para o seu silêncio e enfim compreendi a mensagem que há tanto tempo teus gestos e ausências me anunciavam. É que é difícil sabe dizer ao nosso coração que suas palavras não são mais bem – vindas e que ele precisa descobrir um endereço novo para aquela velha doçura que ele não cansa de querer doar. Eu sei, eu sou uma grandíssima de uma verborrágica teimosa, que teima em querer dizer textos desacreditados, que teima em acreditar no que eu mesma tantas vezes não vislumbro diante de mim. De onde vem essa teimosia, essa verborragia, essa doçura? Não sei, mas o fato é que elas parecem saco sem fundo e sempre há um pouquinho mais - para quem tem paciência e generosidade suficientes para recebê-las. Eu não irei fazer promessas de mudanças, eu não me desculparei pelo o que quer que seja, eu só direi ‘obrigada’. Obrigada por mais uma vez não ser eu a jogar a toalha.


Carolina Braga, 12 de jan. de 11.

Um comentário:

priscilla disse...

"De onde vem essa teimosia, essa verborragia, essa doçura? Não sei, mas o fato é que elas parecem saco sem fundo e sempre há um pouquinho mais - para quem tem paciência e generosidade suficientes para recebê-las."



- Realmente.

[Priscilla Carvalho]