terça-feira, 21 de outubro de 2014

Família, a primeira e a minha

Família. Eis um assunto deveras delicado. Exige sensibilidade, alguns sapos a engolir e um respiro vez ou outra.
Há vários tipos de família e uma particularidade comum à todas: nenhuma delas é perfeita. Composta de seres distintos e com defeitos e características únicas, faz-se necessário a prática difícil da tolerância diária e do enxergar claro. De saber quando se afastar para não perder a sua própria identidade e poder viver a sua própria vida. Freud já falava sobre isso.
Tenho gratidão infinita à minha mãe, aquela pessoa primeira que me amou. Mas sei que ela não pode preencher todos os espaços que há em mim e que assim como ela um dia o fez, eu também preciso construir a minha própria família, escrever a minha própria história e fazer o meu próprio álbum.
Família. Que bonito é quando se faz possível que famílias se deem as mãos em prol da felicidade de seus filhos e filhos de seus filhos. Que feliz é quando a felicidade de um se faz sorriso para todos.
Há quem nem meu sangue tem e me significa enormemente. Há com quem possuo similaridades genéticas e nenhum sentimento profundo ou superficial. Família, eu quero a minha. A minha família. A minha história. O meu álbum. E que minha mãe possa abençoá-la. E se não, ela continuará a ser quem é e eu seguirei o meu caminho. 

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