domingo, 19 de abril de 2015

Sobre família

Certa vez estava conversando com uma amiga sobre o dia do amigo e ela comentou que iria comemorá-lo com seu melhor amigo: seu namorado (hoje marido). Porém, comumente observo as pessoas falarem e tratarem seus cônjuges e cônjuges alheios como seres estranhos, ou simples agregados. Eles não são encaixados na categoria família, nem amigos. Talvez por isso seja tão simples e justificável a separação. Ué, não é meu amigo nem meu familiar, então posso simplesmente mandar a pessoa pastar sem maiores explicações.
Pergunto-me se as gerações anteriores tivessem pensado e agido da mesma maneira, se teríamos nós mesmos vivido dentro do que chamamos de família. Creio que não.
Definitivamente, não dá também para bancar uma relação com alguém que não sinta e pense certas coisas de um modo, no mínimo, semelhante. É gastar a emoção à toa e perder de vista outras possibilidades.

Em dias de justificativas sem-número para tanta falta de educação para com os nossos e falta de respeito para com geral, não se sujeitar à uma relação que te diminua já é uma mão na roda que faz o seu mundo girar e novas coisas acontecerem.

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