Certa vez estava conversando com uma amiga
sobre o dia do amigo e ela comentou que iria comemorá-lo com seu melhor amigo:
seu namorado (hoje marido). Porém, comumente observo as pessoas falarem e
tratarem seus cônjuges e cônjuges alheios como seres estranhos, ou simples
agregados. Eles não são encaixados na categoria família, nem amigos. Talvez por
isso seja tão simples e justificável a separação. Ué, não é meu amigo nem meu
familiar, então posso simplesmente mandar a pessoa pastar sem maiores
explicações.
Pergunto-me se as gerações anteriores tivessem
pensado e agido da mesma maneira, se teríamos nós mesmos vivido dentro do que
chamamos de família. Creio que não.
Definitivamente, não dá também para bancar uma
relação com alguém que não sinta e pense certas coisas de um modo, no mínimo,
semelhante. É gastar a emoção à toa e perder de vista outras possibilidades.
Em dias de justificativas sem-número para tanta
falta de educação para com os nossos e falta de respeito para com geral, não se
sujeitar à uma relação que te diminua já é uma mão na roda que faz o seu mundo
girar e novas coisas acontecerem.
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