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Do que restou de nós
Agora já não dói. Aquela sensação de sufocamento, como se meu peito estivesse sendo esmagado, passou. Sumiu como se a pressão que era sobre ele dispensado tivesse, enfim, resolvido deixá-lo respirar normalmente, tranquilamente. Posso sentir o ar circular em meus pulmões como o vento que dança com a folha de papel na calçada da minha casa. É tão mais simples simplesmente ser. É nesse momento que há de fato o nosso encontro e não quando nos enredamos em questionamentos e dialéticas céticas sobre aquilo que só é possível ser concebido quando vivido. Inspiro e expiro. E o que entra e sai de mim já não me causa dor, já não é mais insalubre ao que do nosso amor restou.
Carolina Braga, 16 de abr. de 10.
Um comentário:
Dessa vez vou me resumir: LINDO! PERFEITO!!!
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