domingo, 4 de abril de 2010

A esperança que cai do infinito


















Chove lá fora e aqui dentro a temperatura está amena. Coração batendo em ritmo normal, pulsação idem, tudo na mais perfeita ordem.
Eu sempre gostei muito de chuva, e continuo gostando, – a cada dia mais. Há quem a considere um passaporte para a melancolia, para mim, ela é um convite para adentrarmos mais profundamente em nosso próprio universo, lugar do qual a maioria de nós raramente visita. (Daí a implicância com as inocentes gotas que do infinito caem).
Chuva; água que floresce, que limpa, que deságua sobre nossas casas e sobre nossas almas um pedacinho do mistério da vida que só é perceptível aos sentidos. Chuva, que faz renascer a esperança no coração de muitos que vivem sob os solos quase inférteis do nosso sertão. Ó Chuva, completa o teu ciclo e leva contigo toda a impureza desse chão.

Carolina Braga, 31 de mar de 10.

Um comentário:

Mari disse...

"...um passaporte para a melancolia..."

É isso q ela significa pra mim... ñ deixa de ser convite à reflexão... e um tempo maravilhoso pra estar debaixo de uma coberta, com meias nos pés e pijama no corpo, coladinha com quem a gente ama... não acha? ahsuahuahsua!!!

beijooo!