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Uma pausa - para elas e para nós
Andei ensaiando te dizer as mesmas coisas de sempre em um tom diferente. Aconteceu que o tom não encontrei e assim, calei. Nesse silêncio me dei conta de que talvez essa fosse a única maneira de me fazer ser ouvida, e quem sabe, compreendida. Na verdade, nesse momento esse desejo já nem mais existia. Percebo claramente que a verborragia era só força do hábito. As palavras sempre foram a minha salvação e a minha perdição. Eu sei bem disso. Você também sabia. Mas o que fazer se sem elas eu me sentia tão solitária e até mesmo frágil? Elas eram a minha companhia mais fiel. Não, elas não me traíram e nem disseram “adeus” sem dar a menor explicação. Eu que resolvi dar uma folga à elas – à elas e ao meu coração.
Carolina Braga, 09 de ago. de 10.
3 comentários:
O que seria do mundo, da vida, das emoções, sem as palavras? Nada seria.
Parabéns..
beijo
Folga ao coração?
Hum... sei não, hein?!Seria possível, será?Vejo coração, no texto.
Concluo, então, que o "core", tá sem folga. Como nunca teve, em seus textos. ;)
Beijos, Carol querida!
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