sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você, minha razão e certeza de todo tempo



Eu aprendi a andar quando poderia não ter pernas, eu aprendi a cantar quando poderia não ter voz, eu aprendi a Te ler quando poderia nem mesmo ver. Eu aprendi tantas coisas quando poderia nem ter sido, - nem por um instante. Eu levei pouco tempo pra perceber tudo isso, eu levei ainda menos tempo pra entender que por mais que não soubesse ainda como Te chamar, que Você estaria lá para ouvir o meu chamado. E ‘lá’ é onde Você permanece, por mais que não haja chamado, por mais que às vezes eu queira levar sozinha todo o fardo. Tudo o que sou e tudo o que faço, tudo que serei e farei, tudo só tem sentido por isso. Porque eu sei que essa é a única certeza que nenhum terremoto jamais demolirá.

Carolina Braga, 18 de jun. de 10.

3 comentários:

Mari disse...

Engraçado... mas parece q qdo a gente não sabe muita coisa, as coisas fluem...

Lindo mesmo!

Beijooo!

Conspicuamenteconspícua disse...

E ‘lá’ é onde Você permanece, por mais que não haja chamado, por mais que às vezes eu queira levar sozinha todo o fardo.


Aff. Fico aqui pensando, sentimentos que nos levam, que nos fazem que nos guia.


Refletindo muito sobre esse texto. Um dos seus melhores, pois ele nos toca, nos emudece e nos faz pensar na vida, no amor, no sentido dos sentimentos e de sua imutabilidade.



Amo.³³³³

Unknown disse...

"Eu aprendi a andar quando poderia não ter pernas, eu aprendi a cantar quando poderia não ter voz, eu aprendi a Te ler quando poderia nem mesmo ver..."

Memorizei de tanto ler, a intenção não foi essa, claro. rs
Deus se alegra com a tua vida. Essa é a certeza, que fica aqui. ;)


Aguardo o livro!



Priscilla Carvalho.