sábado, 8 de novembro de 2008

Se joga, Carolina!


Você segurou firme a minha mão e o meu caminho se tornou mais seguro e claro de se percorrer. O horizonte já não parecia assim tão distante, era como se eu até pudesse tocá-lo, como se eu pudesse alcançar os sonhos mais impossíveis e a felicidade de fato existisse. O medo foi embora e todo e qualquer resquício de angústia desapareceu. Você inventou uma nova palavra no meu dicionário, você recriou significados, despertou novos sentidos. Eu passei a ver muito além do que antes me parecia permitido. Fui transportada pra uma nova realidade, uma vida que até então eu não conhecia. Eu não vi o tempo passar e mal acreditei quando naquela bifurcação você escolheu outra direção e uma companhia que não era a minha. Então você soltou a minha mão e ali fiquei sem saber como seguir. Te pedir para ficar eu não podia, pois de alguma forma eu sabia. Ali eu sabia que o nosso destino havia se cumprido. E eu cheguei a duvidar que aquilo tudo tivesse sido real, tivesse sido verdade. Demorou, mas eu compreendi que as coisas para serem ternas não precisam necessariamente ser eternas. (Será que esse tal de eterno existe mesmo?) E o meu caminho de repente voltou a ter um novo sentido. Lá estava eu novamente reaprendendo a viver a vida que me era apresentada, que de tão nova cheirava e pulsava irresistivelmente. Se joga, Carolina!

Carolina Braga (agora)

2 comentários:

Mari disse...

"...as coisas para serem ternas não precisam necessariamente ser eternas."

e eu com minha mania de eternidade...

lindo demais seu texto... perfeito!
tb ganhaste uma fã... tenho o tempo muito corrido durante a semana, mas no findi, pode deixar q passo aki... bjo!

Laila disse...

quando quiseres, saibas que tens aqui duas mãos, dois braços, dois ombros... rs
um beijo, querida.

Laila comentando?!?!!!!
ahahahaha