domingo, 26 de outubro de 2008

Só não espere...


As pessoas em geral me enxergam de maneiras extremamente adversas. Adversas às visões de outras pessoas, adversas as minhas próprias conclusões e análises referentes à minha multiplicidade. Ou será complexidade? Ah, tanto faz, isso não altera o que quero dizer. E na verdade, nem eu mesma sei o que pretendo dizer.
Se o que calo fosse escancarado provavelmente eu mesma me surpreenderia com as revelações dantes ocultadas pelo meu silêncio. Quanto mais me conheço, mais me surpreendo.
Eu olho a imensidão do mar e ali enxergo o que há em mim de mais particular. O que mais admiro é essa capacidade de coisas imensas adentrarem meu ser e ali residir como minhas maiores verdades.
Eu não tenho muito talento para mentir. Para ferir é preciso meu id insistir. Eu não acredito nesse quadro de ética e moral elaborado por irmãos de minha espécie, eu não acredito no que é imposto a essência por meio da consciência a fim de subjugá-la.
Eu te dou a mão, uma força, te dou amor, só não espere demais, eu não sou nada de mais.

Carolina Braga
24.08.08

2 comentários:

Anônimo disse...

Carollll


que lindooo!!!!! sou sua fa escritora :)


bjuuuuu

Laila disse...

Hum... bacana! Gostei!
Estarei sempre por aqui!
Beijos!
=)!