segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Minha própria cartilha


Quando eu era mais nova nutria a doce ilusão de que à medida que fosse crescendo as coisas ficariam mais fáceis pra mim. Liberdade e coisa e tal. Só que o peso dos anos vem inserido de cicatrizes e responsabilidades que de tão pesadas vez por outra se tornam quase insuportáveis. Digo quase por que acredito na máxima de que cada um tem o fardo que pode carregar.Muita coisa mudou, mas a minha vontade de ser tudo aquilo que o mundo grita o tempo todo que não posso continua igual. Provavelmente esteja até mais intensa. A vida me cobra coisas que eu não sei se tenho pra dar. São muitas exigências e poucas certezas de devolução. Muitos deveres e direitos escassos. Essa é a lei. É o que dizem.(Você já tentou fazer diferente? Quantas vezes procurou uma solução?) Tudo parece pronto, como um congelado que só precisa de alguns minutos no microondas para ser servido. Engraçado, mas nunca vi graça nessa praticidade.Eu vou é continuar ditando minha própria cartilha, fazendo coisas tidas como anormais e vivendo da maneira que os outros costumam julgar como fora do padrão. Não importa a definição, o caminho, o preço, o que eu quero é ser feliz.

Carolina Braga. 23 de outubro de 2008
PS: Segundo texto do meu atual profile do orkut. :P

Um comentário:

Mari disse...

oiii!
encontrei vc na comunidade de Martha Medeiros, entrei no seu perfil, amei seus textos e olha onde eu vim parar: no seu blog!!! Amei, amei... vc é perfeita naquilo que escreve! Muita autêntica!

Tb achei um dia que qdo eu crescesse td ia se tornar mais fácil; minha mãe, superprotetora, ñ me avisou que a vida aqui fora era dura assim... rs... tenho lutado, ñ tem sido fácil, mas apesar de tudo, viver é um espetáculo sem igual!
Parabéns... vou linkar seu blog ao meu, ok?

Abraços!
Mari