segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Quando Deus nasce
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Para mim
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Apologia a falta de elogio
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A nova poesia
Esse foi um ano de muitas mudanças e acontecimentos pra mim. Iniciei uma nova fase acadêmica, saí do emprego, sofri um acidente, mudei o cabelo. Nossa! Esses já são acontecimentos por si só bastante notáveis. Ocorre que muitas outras coisas gravitaram nessa órbita. Rompi relacionamentos, iniciei outros e fomentei alguns que permanecem mais fortes e bonitos. Disse meu primeiro não definitivo e me senti mais livre depois disso; enviei uma mensagem de texto impensada, me arrependi e quis voltar atrás, obviamente, sem êxito. Muitas coisas se deram, muitas pessoas passaram pelo meu caminho nessa etapa. Tudo pareceu especialmente superlativo e eu senti como se tivesse envelhecido dez anos em um. Mais do que nunca, a Carolina de hoje tem algo de diferente da Carolina de alguns meses atrás. Eu mesma não consigo dimensionar todas essas transformações. Em alguns aspectos reafirmei antigas posturas e ideias, em outros casos, me vi caminhando em outra direção onde o sol parecia iluminar mais, onde o mundo pareceu fazer mais sentido para mim. Como eu gostaria de apresentar essa pessoa pra quem merecia estar ao meu lado hoje e por razões menores não está. Ao passo também, que me recuso veementemente a apresentá-la à alguns pesos que vestiam máscara de gente e que, graças a Deus e a uma certa intolerância dessa que vos fala, já não faz parte do meu perímetro limitado de pessoas de minha convivência.
É engraçado, olho pro espelho e me acho até mais alta. Algo agigantou-se aqui por dentro. E tenho encontrado tantos gigantes por aí que descobri que quero viver nessa terra de gente grande. De gente que sente grande, que ama grande, que sofre grande também, mas na qual tudo é maior porque os sentimentos que fazem morada nesse lugar, são os mais nobres e mais bonitos que podem existir.
A velha ansiedade até acalmou-se e pelo visto encontrou com o tempo e a maturidade, um jeito de ser também sábia. E nos momentos que ela dá às caras é super bem-vinda. Pois vem pra dar um gostinho a mais, e não pra tirar o sabor do que estou vivendo. Vi-ven-do. É isso o que estou fazendo hoje com mais pertencimento e dimensão da palavra. Palavra esta que saiu dos livros e se fez poesia na prática. E a despeito das dores, das lacunas, dos intervalos, essa tem sido a poesia mais bonita que eu já tomei notícia. Pois sou eu a sua poetisa e não há nada que possa me privar de dizer que ela é bonita e é bonita - como diria aquele outro poeta.
Carolina Braga, 02 de nov. de 12.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
Sobre ser amigo
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Sobre a casa que eu não visito mais
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Na iminência do grande dia
domingo, 1 de julho de 2012
Ser mulher
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Nós todos, mais interessantes
Carolina Braga, 13 de jun. de 12.
sábado, 9 de junho de 2012
Presente de Deus
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Documentário Quebrando o Tabu
Documentário QUEBRANDO O TABU. Assistam!
http://www.youtube.com/watch?v=Hz0EWwC-hug
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Sobre essa minha curiosidade
Essa curiosidade me levou desde muito cedo a mergulhar no universo dos livros, da música, do cinema e afins. Muito do que existe da vida aqui dentro (e fora) é ensaiado sob pretexto de arte e disfarce através dessas expressões artísticas. Talvez por isso fique estupefata ao ouvir alguém dizer que não é lá muito adepto de nenhuma dessas atividades por assim dizer. É quase como me dizer que não exercita o autoconhecimento, como me dizer que vive sem alimentar a alma e o coração. Essa é uma visão bastante pessoal, é fato. Mas note que esse texto está sendo escrito a partir da primeira pessoa.
Ler um bom livro pra mim é como ver a minha história contada através de palavras que foram desenhadas por outro ser humano que sente medo como eu, que sofre como eu, que sorri como eu. Ouvir uma música de beleza e sensibilidade é me perceber mais próxima do Deus que eu acredito. Ver um filme que fale da verdade que há em cada um de nós, é ver a minha vida em pequenas cenas, com as minhas falas pronunciadas por outras bocas com similar emoção. Viver? Ah, viver é experenciar tudo isso sem direito a ensaio, edição ou melhores momentos. É tudo isso. Tudo junto. É tudo.
Carolina Braga, 20 de abri. de 12.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Sobre o que é meu (não seu)
Fico abobalhada com a falta de noção de algumas pessoas. Tanta gente falando do que não sabe, invadindo a vida dos outros como se fosse o quintal da sua casa. Isso sempre foi uma coisa que me impressionou enormemente: a capacidade que alguns têm de ser deselegante e desrespeitoso. E o que implicaria falta de elegância e respeito? São vários os exemplos e situações. Segue algumas dicas:
1. Forçar que o outro exponha detalhes pessoais de um problema ou trauma vivido.
2. Perguntar acerca de detalhes íntimos que envolvem inclusive outras pessoas.
3. Tentar usar o outro como realização de suas próprias fantasias, através de fofoca e/ou insinuações maledicentes. Dentre outros.
Considero a vida de uma pessoa extremamente pobre e desinteressante, a partir do momento que saber com quantas pessoas o seu vizinho dormiu, se torna uma informação tão importante como deveria ser algo que só diz respeito mesmo a você.
Ler um bom livro pra mim sim é algo interessante. E manter certos detalhes meus no privado também.
Carolina Braga, 11 de abr. de 12.
sábado, 7 de abril de 2012
Sobre aquilo que eu não pude te dizer
Há pouco mais de uma hora recebi uma notícia que já algum tempo esperava receber, ainda que se tratasse de algo que eu gostaria de nunca precisar lidar. Acontece que, querendo ou não, somos frutos das decisões que tomamos – ou nos isentamos de tomar.
Uma menina de pouca idade, bonita e cheia de vida tomou a sua última decisão e deixou para todos que desejávamos o seu bem, a saudade eterna como uma de suas maiores consequências. Pois é, às vezes as pessoas que nos amam são obrigadas a viver de maneira irremediável com o resultado de nossas escolhas. E isso é de doer mais do que eu possa dizer.
Não falava com N. há coisa de três anos e só o que consigo pensar é se realmente não poderia ter feito algo para ajudá-la lá atrás. Se ao invés de dizer: “Calma, respira, pensa no que é melhor pra você. Qualquer coisa eu estou aqui.” Se eu não deveria ter dito o que era claro: “ISSO NÃO É O MELHOR PRA VOCÊ. SAI DESSA!” Essa é uma coisa da qual eu nunca vou saber. Mas acabei de aprender através de uma pessoa da qual eu daria, meu Deus, eu daria tanto para poder abraçar novamente, o quão devastadora pode ser uma decisão errada. Tô (tentando) digerindo aqui o aprendizado sofrido do quanto uma escolha equivocada pode gerar outras mais. Sentindo-me completamente impotente, profundamente triste com a realidade de que N. não terá uma segunda chance, de que ela não poderá errar nunca mais – nem acertar. Deus, e o que eu faço com tudo isso? O que eu faço com esses sentimentos todos?
N., espero que você encontre a paz que em vida já não tinha.
Com imenso pesar e eterno carinho,
Carolina Braga, 7 de abr. de 12.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Minha primeira professora
Dizem que o estudo é a maior herança que nossos pais podem nos deixar. Estou aqui para testemunhar que o estudo é sim um bem deveras valioso, porém que a educação excede e precede as paredes das salas de aula. Quem teve maior possibilidade de aprender foi aquele que teve as principais lições de sua vida ensinadas dentro de casa.
Carolina Braga, 02 de abr. de 12.
Fazendo a minha parte
Eu cresci com o sentimento de que não havia sentido estar aqui para fazer as mesmas coisas que eu via serem feitas e das quais não concordava. Pensava (e penso) que não há sentido na vida quando não há sentimento – pelas pessoas, de uma maneira geral. E para sentir as pessoas, é preciso antes enxergá-las. Pois a partir do momento que isso verdadeiramente acontece, é impossível olhar para trás ou para os lados, pois você já não é mais o mesmo, você já não faz mais parte do passado. Afinal,somos todos a somatória de vivências de pessoas que cruzaram nosso caminho e nos deixaram (ou nos levaram) algo. Trabalhar a Inclusão e a Educação é acreditar que essa soma pode (e deve) incluir todos os sem-número de pessoas distintas que possa vir a existir em nossa vida e que pode haversim sempre um resultado positivo para ambas as partes.
Eu não sei até que ponto eu poderei realizar isto, mas começar sabendo o nome do meu novo vizinho e porque ele não vai à escola, talvez esse seja um início.
Carolina Braga, 27 de mar. de 12.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Play again, Carolina! (2)
Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom”
domingo, 1 de janeiro de 2012
Meu desejo para 2012!
Carolina Braga, 01 de jan. de 2012.